Quem somos

A Fundação São Isidro apoia e favorece a preservação de toda Vida Humana e o fortalecimento da Família, célula básica da sociedade, por meio do “Planejamento Natural da Família”.

No campo da Educação, da Cultura e da Arte, dentro da linha da Via Pulchritudinis – a Via da Beleza – promove e apoia cursos, exposições, concertos, DVDs e a edição de livros.

Composição dos membros da Fundação

  • Conselho de Curadores – 6 membros
  • Diretoria Administrativa – 2 membros
  • Conselho Fiscal – 5 membros

História do padroeiro

São Isidro

São Isidro

Hagiografia segundo pesquisa e narrativa do Pe. João Batista Lehmann

São Isidro, também chamado Santo Isidoro, lavrador, faleceu em 1170, e é celebrado em 11 de maio.

De todas as ocupações a mais necessária e mais útil é a do lavrador. Santificada já pelo exemplo dos patriarcas, oferece ela mil ocasiões de praticar as virtudes. O lavrador possui, como os eremitas, todos os meios de salvação, sem como eles se retirar ao interior dos desertos. A vida de São Isidro é disto prova eloquente.

São Isidro nasceu em Madri. Seus pais, pobres de fortuna mas tanto mais ricos em virtude, comunicaram a seu filho o espírito do temor de Deus e educaram-no bem cristãmente. Sua pobreza não permitiu que Isidro frequentasse a escola. A assistência, porém, do Espírito Santo, merecida pela sua extraordinária humildade, substituiu perfeitamente a falta de livros e da ciência, os quais nem sempre adiantam o homem na santidade. Isidro, ávido de conhecer as verdades reveladas da santa religião, não perdia ocasião de ouvir a palavra de Deus, que tão profundamente calava em sua alma.

Sua paciência nas contrariedades, seu modo afável de tratar o próximo, a prontidão em perdoar as ofensas, a fidelidade a seus patrões, a pontualidade no cumprimento dos seus deveres, o respeito e a modéstia e, antes de tudo, sua grande caridade para com todos, fizeram com que conseguisse uma completa vitória sobre todas as paixões.

Seu modo de vida confundia àqueles que, para desculparem sua falta de piedade, alegam a estreiteza de tempo. Isidro transformava em oração seus trabalhos e fadigas, sujeitando-se a elas no espírito de penitência e na intenção de cumprir a vontade de Deus.

O trabalho no campo era o que mais ocasião lhe oferecia de elevar seu espírito a Deus. Enquanto sua mão dirigia o arado, sua alma se achava em colóquios com Deus e os santos do Céu. Quanto mais chorava as misérias humanas, tanto mais desejava as alegrias e consolações da celestial Jerusalém. Isidro era tão senhor de sua língua, que nunca de seus lábios se ouviu uma palavra sequer de impaciência ou de queixa. Sua boca transbordava de louvores a Deus e agradecimentos à Divina Graça. Não mudou de patrão. Com o patriarca Jacó podia ele lhe dizer: “Passei as noites vigiando, passei frio e calor para aumentar os teus bens. Pouco possuías quando entrei em teus serviços, e veja agora que estás rico.” (Gen 30, 30). João de Vargas, assim se chamava o patrão, soube bem avaliar o tesouro que possuía em Isidro, a quem dedicava uma amizade de irmão, seguindo assim o conselho do Eclesiastes: “Como a tua alma, ama e estima um empregado prudente”. Conhecendo bem o espírito de Isidro, dava-lhe toda a liberdade de ouvir a Missa todos os dias. Isidro levantava cedo para poder conciliar as normas da sua vida religiosa com as obrigações de seu estado de vida.

Isidro,embora pobre, dava aos pobres sua esmola repartindo com eles seu ordenado.

Contraíra matrimônio com Maria Turíbia, tanto quanto ele, piedosa e santa. O único filho desta união morreu e o casal resolveu viver em perfeita abstenção e castidade. Maria Turíbia morreu em 1175 e goza na Espanha de veneração de santa. Esta devoção foi reconhecida e aprovada pelo Papa Inocêncio XII.

Caindo gravemente doente, Isidro predisse sua morte, para a qual se preparou com todo o zelo.

Deus o chamou para si em 1170, tendo Isidro 60 anos.

Muitos milagres confirmaram sua grande santidade. Quarenta anos depois da sua morte, o corpo foi do cemitério transportado para a Igreja de Santo André. Mais tarde foi depositado na Capela do Bispo.

Isidro foi canonizado em 1622 pelo Papa Paulo V. Seu corpo repousa em um caixão preciosíssimo e não apresenta até hoje o menor sinal de decomposição cadavérica.